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Sete nadadores, incluindo uma criança que perdeu parte do dedo do pé, ficaram feridos no ataque de piranhas

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Momentos depois de piranhas atacarem nadadores em um popular resort amazônico, vários ficaram feridos e um bebê de sete meses teve parte do dedo do pé arrancado.

O incidente ocorreu no domingo, 26 de outubro, na praia de Miriti, em Manakapuru, estado do Amazonas, Brasil.

Segundo relatos locais, sete pessoas ficaram feridas durante o ataque, incluindo um bebê de sete meses que perdeu parte de um dedo do pé.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram famílias e crianças aglomeradas na água – aparentemente ajudando os feridos no ataque.

Em outra cena, um bombeiro é visto tratando de uma vítima que está sangrando muito enquanto recebe os primeiros socorros na margem de um rio.

O Corpo de Bombeiros do Amazonas disse que o ataque ocorreu durante todo o dia enquanto banhistas aproveitavam a água.

Segundo os banhistas, os ataques ocorreram em pontos mais afastados da praia, onde o rio é mais profundo.

Um porta-voz disse que a criança foi atacada pela manhã e os primeiros socorros foram administrados pelos bombeiros de plantão antes que os pais decidissem levar eles próprios a criança ao hospital.

No final do dia, as equipes aplicaram novos tratamentos e curativos enquanto aconselhavam os nadadores a ficarem longe das partes mais profundas do rio, onde os ataques se concentravam.

Este é o momento em que uma piranha atacou nadadores em um popular resort amazônico, ferindo vários e arrancando parte do dedo do pé de um bebê de sete meses.

Este é o momento em que uma piranha atacou nadadores em um popular resort amazônico, ferindo vários e arrancando parte do dedo do pé de um bebê de sete meses.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram multidões de famílias e crianças reunidas na água – aparentemente para ajudar os feridos no ataque.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram multidões de famílias e crianças reunidas na água – aparentemente para ajudar os feridos no ataque.

Em outra cena, um bombeiro é visto tratando de uma vítima que está sangrando muito enquanto recebe os primeiros socorros na margem de um rio.

Em outra cena, um bombeiro é visto tratando de uma vítima que está sangrando muito enquanto recebe os primeiros socorros na margem de um rio.

Ele contou ao Corpo de Bombeiros do Amazonas que o ataque ocorreu durante todo o dia enquanto aproveitava a água do banho

Ele contou ao Corpo de Bombeiros do Amazonas que o ataque ocorreu durante todo o dia enquanto aproveitava a água do banho

Os pescadores locais acreditam que o comportamento agressivo dos peixes está ligado à época de reprodução, que ocorre durante a vazante do rio, quando as piranhas se aproximam da costa para construir e defender seus ninhos.

A descarga de resíduos alimentares na água – prática comum entre visitantes e estabelecimentos próximos – também pode atrair cardumes para zonas balneares.

Desde então, a Câmara Municipal de Manakapuru aconselhou o público a ficar longe da Praia Miriti até que os peixes se dispersassem.

O biólogo e ecologista aquático Edinburgh Caldas Oliveira explicou que o comportamento é típico das espécies de piranhas e ocorre principalmente quando as pessoas entram sem saber nas áreas de nidificação.

Ele disse que o peixe age defensivamente e geralmente dá uma única mordida de alerta para repelir os intrusos, em vez de lançar um ataque sustentado.

Disse ainda que tais incidentes são acidentes causados ​​​​pela intervenção humana em habitats naturais.

Este não é o único ataque de piranhas no Brasil nos últimos anos.

Em 2023, pelo menos oito pessoas ficaram feridas num ataque, tendo os feridos sofrido ferimentos com sangue, segundo a imprensa local.

O peixe teria arrancado as pernas em um balneário de Taruma-Açu, região ao norte de Manaus – cidade às margens do rio Amazonas.

As vítimas chocadas estavam brincando em um riacho durante o feriado do Dia do Trabalho, 1º de maio, quando de repente sentiram fortes dores nas pernas e nos pés.

Uma vítima disse que só percebeu que havia sido atacado quando saiu da água e viu outras pessoas cuidando de seus ferimentos.

Fotos tiradas no local mostram quantas pessoas tiveram que enfaixar as pernas ensanguentadas após serem mordidas pelo peixe cruel.

“Senti um ‘choque’ no tornozelo, mesmo pensando que era um porac (peixe que emite carga elétrica)”, disse a universitária Adayani Monteiro ao G1 News.

Mas ‘quando saí, vi algumas pessoas falando sobre piranhas e mordidas. Notei minha perna e vi marcas de mordidas”, disse ele à agência de notícias brasileira.

Os perigos representados pelas piranhas têm sido frequentemente mitificados em livros, filmes, televisão e videojogos (incluindo o filme de terror de 1978 ‘Piranha’ ou, mais recentemente, ‘Wednesday’ da Netflix).

Algumas histórias dizem que um cardume de peixes carnívoros pode produzir um corpo humano ou esqueleto de gado em segundos.

Embora essas histórias sejam muitas vezes exageradas, elas ainda causam uma mordida desagradável e, embora seja improvável que uma pessoa seja despida até os ossos, os ataques podem ser mortais.

Os peixes – que vivem em rios, várzeas, lagos e reservatórios da América do Sul – têm a mordida mais forte entre os peixes ósseos. Comparada à sua massa corporal, a piranha preta produz a mordida mais poderosa entre os vertebrados.

Taruma-Açu teve vários ataques documentados como o recente. Num incidente em 2011, 100 pessoas ficaram feridas numa série de ataques.

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