Intenso, como deveria ser. Nerazzurri, sempre foi nas últimas temporadas; Roma vs Inter é uma história que continua a escrever nas nossas cores. Terminou com vitória, com três pontos e a satisfação que vem depois de uma partida muito disputada. Difícil, sim, mas assista ao jogo com precisão e compostura. O golo que se revelou decisivo surgiu logo no início – logo aos seis minutos – quando Ange-Yoan Bony desceu como um velocista e, ao marcar, acertou o remate de pé direito que levou ao golo da vitória. O que se seguiu foi um longo período de oportunidades, conflitos, tensões e guerras. Muito futebol, concentração total: 95 minutos de pressão que explodiram em gritos altos e avassaladores dos torcedores nerazzurri comemorando três pontos cruciais. A maneira perfeita de se recuperar após a pausa internacional e iniciar uma série de partidas desafiadoras.
O Inter mostra intensidade desde o apito inicial. Muitos dias se passaram sem jogo para o time, então eles se recuperaram. Eles pressionaram alto, brigaram por cada bola e ditaram o ritmo. O cartão amarelo de Lautaro logo aos três minutos resumiu tudo: comprometimento total. Depois veio o golo, com Barella a afastar o Bony Racing com um passe perfeito e o remate de pé direito do francês a bater Sweiler para fazer o 1-0. Seu terceiro gol em sete jogos e um gol importante. O Inter está na frente, incansavelmente competitivo, mantendo o foco e o ritmo elevados. A Roma tentou responder, mas o Inter segurou bem. Mkhitaryan e Dimarco continuaram a impulsionar a equipa, obrigando a Roma a recuar. Houve mais chances, incluindo um chute de Mkhitaryan que voou por cima, mas o primeiro tempo terminou em 1 a 0, com Sommer sem ser testado o tempo todo. Um futebol firme e intenso definiu cada momento: recuperações, desarmes e trocas diretas.
O segundo tempo começou com mais uma arrancada do Inter. Dumfries testou Swiller, que fez uma defesa brilhante para manter a Roma afastada, mas a partir daí os anfitriões começaram a recuar. A partir dos 52 minutos, lançaram onda após onda de ataques: Dybala foi negado duas vezes por Sommer, que também fez grande defesa contra Hermoso. O guarda-redes suíço foi afiado, Dybala desviou um livre perigoso e viu Dovbic cabecear à queima-roupa momentos depois.
A meia hora do fim, Chivu trouxe Esposito e Fratesi para injetar novas energias. A partida se transformou em uma verdadeira batalha pelo controle: cada bola perdida importava, cada segundo contava. A Roma ofereceu mais opções de ataque, mas a disciplina defensiva do Inter manteve-se firme. Po lutou por tudo, enquanto Mkhitaryan voltou a aumentar o ritmo, correndo incansavelmente e ditando o jogo. Aos 84 minutos, ele estava a poucos centímetros de selar o gol após uma assistência inteligente de Fratesi, que bateu na trave.
A tensão esteve presente até o fim. Supressão dos ciganos, inter-resistência. Sommer aguentou o chute de pé esquerdo de Dovbyk, sobre Cristante, e no último minuto o Inter conseguiu a posse de bola com firmeza e controle. Quando o apito soou, alívio e orgulho percorreram as fileiras nerazzurri. Uma vitória suada, três grandes pontos e mais um capítulo na história da resiliência e força do Inter.