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O Reino Unido está a preparar-se para uma nova onda de aumentos de impostos depois de a chanceler Rachel Reeves ter sinalizado que o seu próximo orçamento incluiria medidas abrangentes para colmatar uma grande lacuna nas finanças públicas.
Num discurso proferido em Downing Street, procurou preparar os eleitores para o que descreveu como decisões difíceis, mas necessárias, alertando que o país não enfrentava “respostas fáceis”, ao mesmo tempo que dava o tom para uma declaração fiscalmente rigorosa no Outono, no final deste mês.
A chanceler disse que o governo não tinha outra escolha senão agir, citando a pressão internacional e o custo crescente do serviço da dívida nacional.
No entanto, também apontou para fraquezas estruturais de longo prazo na economia, sugerindo que o Brexit e anos de austeridade deixaram o Reino Unido numa posição vulnerável.
Os analistas económicos esperam que o Tesouro anuncie uma série de aumentos de impostos para colmatar o que se acredita ser um buraco de 20 a 50 mil milhões de libras nas finanças do país.
Há muita especulação de que o imposto sobre o rendimento, o imposto municipal e as taxas sobre as famílias ricas poderiam ser alvo de um ataque, à medida que a chanceler procura restaurar a estabilidade financeira, mantendo a dívida sob controlo.
Atrás de um pódio estampado com o slogan “Fundações fortes, futuro seguro”, a Sra. Reeves argumentou que a sua visão era motivada pelo desejo de proteger serviços públicos vitais, como o NHS, ao mesmo tempo que reduzia a dívida nacional e aliviava o custo de vida ao longo do tempo.
Ele sublinhou que qualquer chanceler, independentemente do partido, seria forçado a fazer escolhas semelhantes, dado o actual clima económico.
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