A Inglaterra não precisa de vencer este jogo para chegar às meias-finais – na próxima quarta-feira defronta a Austrália, que está quase invicta, seguida pela Nova Zelândia, onde será forte favorita.
Mas eles precisavam desta vitória para provar a si mesmos que podem vencer jogos como este.
Depois de eliminar Prateika Rawal e Harleen Deol precocemente, a Inglaterra enfrentou – e revidou – a dupla mais forte de Mandhana e Harmanpreet Kaur.
A parceria de 125 corridas foi uma aula magistral, com o poder de Harmanpreet combinado com a sutileza de Mandhana.
A Inglaterra abriu o jogo com o braço esquerdo ao lado, marcando muitas corridas fora de jogo, mas a maior diferença entre a Índia e os outros adversários da Inglaterra é que eles não têm medo de Sophie Ecclestone.
Mandhana foi excepcional ao sentar bem na linha e jogar a bola tarde, enquanto Harmanpreet e mais tarde Deepti Sharma levaram o lançador número um do mundo para o chão.
A Índia desperdiçou o jogo devido aos seus próprios erros, mas a Inglaterra merece crédito pela forma como fechou o jogo, porque até os anfitriões precisarem de nove na última bola, a vitória nunca estava garantida.
Mas uma diferença notável em relação ao ano passado é que a linguagem corporal da Inglaterra não diminuiu. Eles mantiveram seus padrões – os fumbles de campo não surgiram, eles trabalharam como uma unidade e lutaram até a última bola.
Ecclestone venceu a batalha com Deepti, que varreu Sophia Dunkley. A bola ficou suspensa no ar pelo que pareceu uma eternidade, com a multidão gritando atrás de Dunkley para derrubá-la.
Foi uma oportunidade fácil, mas vimos a Inglaterra perder várias capturas semelhantes nos últimos tempos. Alice Capsey e Emma Lamb eram jogadoras de alto risco antes de Mandhana e Harmanpreet serem demitidos.
Noções básicas, sim – mas executá-las nem sempre é o caso deste lado. Esta vitória é um obstáculo importante a superar, o que deve servir bem para eles com a panela de pressão em alta a partir de agora.